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Semana Santa: procura pelo peixe começa a aumentar no Pará

A busca por parte dos consumidores para garantir sobretudo o almoço da Sexta-feira Santa tem animado vendedores, que esperam um fluxo ainda maior de pessoas no decorrer desta semana.

 

Imagem ilustrativa da notícia Semana Santa: procura pelo peixe começa a aumentar no ParáNo Ver-o-Peso, vendedores esperam um aumento maior na comercialização dos peixes nos próximos dias | Mauro Ângelo/Diário do Pará

Aprocura pelo pescado no mercado de peixe do Ver-o-Peso, em Belém, começa a aumentar. No espaço é possível encontrar diversas espécies sendo comercializadas a partir de R$ 15,00 o quilo. A corrida para garantir a proteína, principalmente no almoço da Sexta-feira Santa, tem animado vendedores que esperam um fluxo ainda maior de pessoas no decorrer desta semana.

O vendedor Jair Augusto acredita conseguir comercializar nos próximos dias cerca de 300 quilos de pescado. “Sem dúvida essa é uma das melhores épocas para quem trabalha com peixe. A concorrência é grande, mas todo mundo está bem animado com as vendas que, com certeza, vão aumentar bastante até a sexta-feira quando a tradição mesmo é comer o peixe”, disse.

Para não correr o risco de ficar sem o pescado, Maria Oliveira, 66 foi até o mercado para garantir o alimento para duas famílias. “Todos os anos a gente sabe como é a correria. Então, vim logo com alguns dias de antecedência para não correr o risco de ficar sem e também pesquisar os preços com mais calma e guardar logo o pescado em casa”, contou.

Além dos peixes, outros tipos de proteína também estão sendo buscadas na tentativa de aliviar o bolso. Porém, as opções disponíveis seguem causando espanto devido aos valores, como é o caso do camarão regional ou do tipo rosa.

CAMARÃO

“Infelizmente, esse é um produto que está em falta e a gente não consegue reduzir o preço de venda. Comparado ao frango, outra proteína que pode substituir o peixe, por exemplo, a opção não é tão vantajosa. Mas muita gente tem procurado pelo camarão esse ano”, destacou o vendedor Waldir Guedes.

Mesmo não sendo adepta da tradição de comer peixe na Semana Santa, Fátima Cardoso, 45, acabou tendo que pagar um preço mais elevado para levar o pescado para casa. “Como sou evangélica, em casa não seguimos essa tradição de comer somente peixe na sexta-feira. Porém, a gente acaba tendo que comprar o quilo do peixe a valores não tão atraentes nesse período de maior saída”, observou a consumidora.

Desde o dia 24 de março, até o dia 07 de abril, vigora o decreto de número 2.941/202, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e que tem como objetivo restringir a saída do território paraense para outras localidades e assim, minimizar problemas e garantir o abastecimento interno de pescado aos consumidores no período da Semana Santa a preço mais acessíveis.

Além da garantia do abastecimento, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e em parceria com a gestão municipal, vão promover nos dias 5 e 6 de abril mais uma edição da Feira do Pescado.

Esse ano, na capital, além dos já tradicionais pontos de vendas da Fundação Cultural do Estado do Pará (Centur) e a Aldeia Cabana, no bairro da Pedreira, os consumidores também poderão adquirir pescado na sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), localizada na avenida Augusto Montenegro e ainda, as Usinas da Paz do bairro do Guamá e do Icuí-Guajará, em Ananindeua.

PREÇOS

Confira o preço médio do quilo de alguns peixes que são comercializados no mercado do Ver-o-Peso:

– Dourada: R$ 22,00 (kg)

– Filhote: R$ 30,00 (kg)

– Gurijuba: R$ 20,00 (kg)

– Pescada amarela: R$ 30,00 (kg)

– Pescada branca: R$ 20,00 (kg)

– Pescada gó: R$15,00 (kg)

– Tambaqui: R$20,00 (kg)

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