Em São Paulo, por exemplo, caso alguém seja parado em uma blitz de trânsito da Polícia Militar, possivelmente os agentes de segurança estarão utilizando um bastão cuja extremidade acende luz verde ou vermelha. O equipamento, que parece ser uma lanterna, na verdade é um novo tipo de bafômetro que a corporação começou a utilizar nas fiscalizações de consumo de bebida alcoólica por condutores de veículos.
Com um diferencial dos demais, esse bafômetro não necessita do uso de um bocal descartável. Nesse aparelho, a pessoa pode soprar a distância e, segundo a fabricante, tecnicamente é possível testar até indivíduos inconscientes – bastando aproximar o etilômetro da boca ou do nariz.
A PM-SP informa que, se o bafômetro não detectar presença de álcool no organismo do motorista, a luz verde é acionada. Caso o teste seja positivo, a luz vermelha se acende. Contudo, o dispositivo passivo não é suficiente para atestar a ingestão de álcool pelo motorista.
Ainda de acordo com a entidade, caso o teste apresente resultado positivo para alcoolemia, o condutor será convidado a realizar o teste do etilômetro ‘propriamente dito’ [definitivo, com o bocal descartável], conforme legislação em vigor.
Se houver confirmação do resultado preliminar, o condutor será autuado por dirigir sob o efeito de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. De acordo com a PM-SP, o CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito) atualmente utiliza 228 bafômetros ativos e passivos – estes últimos são de três diferentes fornecedores, incluindo a fabricante do bastão que acende luz verde ou vermelha.
DOL
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