
Vencedor do prêmio Jabuti por duas vezes com Coisas de Índio versão infantil em 2002 e com Vozes Ancestrais, o escritor e ator paraense Daniel Munduruku, nascido em Belém e autor de mais de 40 livros publicados, vive a expectativa de ser premiado mais uma vez no concurso literário mais importante do país. A Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do Prêmio Jabuti, divulgou nesta terça-feira os cinco finalistas de cada categoria da edição da premiação. Munduruku concorre a melhor livro infantil com Estações, produzido em parceria com a ilustradora mineira Marilda Castanha, responsável também pela criação do trabalho. Em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal, o escritor falou sobre a indicação.
Os vencedores das categorias, distribuídas nos eixos Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação, incluindo o título de Livro do Ano, serão anunciados na cerimônia marcada para 28 de outubro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Concorre com Estações o Maior museu do mundo de Caio Zero, O braço mágico de Fernando Zensh, Quem esse de Mariana Demuth e Sabrina Berardocco, e Você dorme como um monstro de Guilherme Karsten. Para Daniel Munduruku, quem escreve para crianças e jovens geralmente não está pensando prioritariamente em ganhar prêmios. “O que se quer, para ele, é afetar a alma das crianças. Por isso, além do esmero com a escrita, a gente busca parcerias com artistas gráficos, artistas plásticos que saibam também manipular muito bem a arte da ilustração para que a escrita e as ilustrações sejam complementares e cumpram a tarefa de afetar o coração das crianças”, explica.
Fonte: oliberal.com
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